sábado, 22 de janeiro de 2011

Conceituando o livro eletrônico


Como o principal objetivo do blog é tratar do livro eletrônico, nada melhor do que começar descrevendo-o.
O conceito de livro eletrônico, em inglês e-book, “é uma coleção estruturada de bits que pode ser transportada em CD e outros meios de armazenamento e ainda distribuída pela rede.” (EARP; KORNIS apud VELOSO, 2010, p. 7).
         De acordo com Gama Ramíres (apud Velasco e Oddone, 2007, p. 3)
O livro eletrônico se refere a uma publicação digital não periódica, quer dizer, que se completa em um único volume ou em um número predeterminado de volumes e que pode conter textos, gráficos, imagens estáticas e em movimento, assim como sons. Também se nota que é uma obra expressa em várias mídias (multimídia: textos, sons e imagens) armazenadas em um sistema de computação. Em suma, o livro eletrônico se explica como uma coleção estruturada de bits que pode ser transportada e visualizada em diferentes dispositivos de computação”

Sobre o surgimento do livro eletrônico Lourenço (2004) afirma que se considerarmos e-books apenas os livros criados para suportes específicos de leitura, sua origem estaria em 1998, quando foram criados os primeiros leitores digitais, os ebooks readers devices. Todavia se considerarmos e-book todo livros publicado em formato digital, podemos dizer que o surgimento ocorreu em 1971, quando o professor americano Michael Hart iniciou o Projeto Gutemberg, uma biblioteca on-line que disponibiliza ebooks gratuitamente.
Segundo Silva (2002) O livro eletrônico seria teoricamente mais barato que o impresso, pois os custos diretos envolvidos na produção do livro impresso (tinta, papel, etc.) seriam eliminados. Então o custo maior seria com os direitos autorais. De acordo com Velasco (2010) o livro eletrônico “possui todas as características de uma obra impressa com a diferença que está disponibilizada em meio digital.”
Existe, porém, uma discussão a cerca do formato mais adequado para um eBook. O formato mais comum seria o formato PDF (Portable Document Format), que foi criado por Adobe Systems no ano de 1993, que tem como finalidade de garantir que a visualização e impressão sejam de acordo com o que foi desenvolvido, independente de versões ou sistemas operacionais, traz uma proposta interessante, porém questiona-se se é um formato agradável e adequado para leitura. (Iahn; Bentes; Costa, 2009)
A outra opção são serviços na web, também gratuitos, que simulam um livro de papel, um exemplo que o Sistema FIEP utiliza é o inglês yudu acrônimo de you do (faça você), que monta um livro. As páginas podem ser viradas da mesma forma que as páginas de um livro de papel. Assim o livro mantém sua estrutura tradicional de livro de papel, mas de forma digital, não é necessária a instalação de nenhum software no computador, porém, é necessária a conexão com a Internet. (Iahn; Bentes; Costa, 2009)
Para Chartier (1998) “a revolução do livro eletrônico é uma revolução nas estruturas do suporte material do escrito assim como nas maneiras de ler”.

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